Autópsia clínica

Autópsia clínica: é um procedimento médico que emprega a dissecação, com o fim de obter informação anatômica sobre a causa, natural, extensão e complicações da enfermidade que sofria em vida o sujeito autopsiado.


Autópsia medicina legal: esta pertence aos forenses, independente da procedência (hospitalares ou extra hospitalares). A tanatologia forense é a soma de conhecimentos técnicos e científicos com relação a morte.                                                                                                                                É a que se trata de todo relativo a os cadáveres desde o ponto de vista médico legal, o exame anatômico do cadáver, as transformações que sofre e investiga os vestígios, indícios e a evidência física que os atos ilícitos deixados no corpo.

MÉTODOS A REALIZAR
Exame externo: a derivação do corpo no exame externo deve incluir:  
Idade, sexo, constituição, altura, grupo étnico, peso, estado nutricional, cor da pele e características especiais (cicatrizes, tatuagens ou amputações).
Os fenômenos cadavéricos, incluindo detalhes relacionados com a rigidez e as lividez pós-morte (distribuição, intensidade, cor e fixação); putrefação e câmbios induzidos pelo meio-ambiente.
A observado em uma primeira inspeção externa e sua descrição, tomas de amostras e outras evidencias de interesse na superfície corporal e re-inspeção depois do translado, e limpar o corpo.
Inspeção da superfície cutânea da região posterior do corpo.
A descrição e investigação cuidadosa da cabeça e de seus orifícios naturais, incluindo: calor, longitudes, densidade e a distribuição da cabeça (e bordas); no esqueleto nasal; mucosa oral, a dentição e a língua; as orelhas, as regiões auriculares e orifícios e conduto auditivo externo; os olhos, cor da íris e escleras, aspetos e regularidade das pupilas, as escleróticas e a conjuntiva; pele; cheiro e cor dos fluídos que se pode observar através dos orifícios.
Pescoço: comprovar sua excessiva mobilidade, presença ou ausência de erosão, outras marcas ou hematomas em toda circunferência cervical.
Tórax: forma e solidez; peito: aspetos, mamilos e pigmentação.
Abdome: aumento de diâmetro, pigmentação, cicatrizes, hematomas e alterações.
Ânus e genitais.
Extremidades: forma e movimentos anormal, malformação, administração intravenoso e cicatrizes; superfície palmares, unhas.

Exame interno:
Cabeça: antes de começar a abertura cranial, se deve desgrudar o periósteo com o fim de mostrar ou excluir fraturas. O exame da cabeça deve incluir a inspeção e descrição do coro cabeludo, as superfícies externas e internas do crâneo e os músculos temporais. Deve descobrir a grossura e o aspetos do osso, das suturas nasais, o aspecto das meninges, do líquido cefalorraquidiano, as estrutura da parede e o conteúdo das artérias cerebrais e dos senos. A distribuição dos ossos também deve incluir o exame de integridade e do conjunto do crânio com as duas primeiras vértebras cervicais. Nos casos de lesão na cabeça, obvia ou suspeita, necessitara um exame detalhado em casos de suicídio ou putrefação. Quando este indicado devem abrir os ouvidos médio e os senos nasais. O tecido macio e o esqueleto facial deve dissecar só quando é de interesse, utilizando técnicas que conservem, o possível, em aspecto estético.
Tórax e pescoço: a abertura do tórax deve realizar-se mediante a uma técnica que permita a demonstração do pneumotórax e a inspeção da parede torácica, incluindo as regiões póstero-lateral. A dissecação do pescoço deve mostrar os detalhes de sua anatomia.
Abdome: o procedimento de abertura do abdome deve permitir um exame minucioso de todos os planos, incluindo os da região póstero-lateral.
Esqueleto: exame da caixa torácica, coluna e pélvis, deve ser parte do procedimento de autopsia.
Extremidades: quando se é adequado e, em mortes traumáticas, podem ser necessária a dissecação das extremidades, possivelmente junto a um exame radiológico. Se deve cortar todos os órgãos, descrevendo a superfície de corte. Se tem lesões, o procedimento de dissecação pode variar ao normal ou habitual; em esse caso deve descrever e documentar adequadamente. Devem descrever de forma precisa, o tamanho e a localização de todas as lesões internas. Registrar o peso dos órgãos mas importante.

INSTRUMENTOS
Instrumentos para cortar partes macias e cartilagem:
Facas (grandes, pequenos, condrótomos, metátomos, escalpelos)
Tesouras ( grandes, pequenas, para brônquios, vasos e condutos, para coração, intestinos).
Instrumentos necessários para a dissecação de ossos:
Costótomo, legras, serras, escopros, martelos, pinças de ossos.
Instrumentos de presas:
Pinças de dissecação, de dentes de rato, de força e pressão.
Instrumentos de medição:
Regras, compôs de espessos, medidores de orifícios valvulares cardíacos, facão, balanças de 5kg, copas graduadas.
Meios de suturas:
Agulha reta e curvada, linha.
Instrumentos acessórios:
Navalha barbeira, estilete, lente de aumento, frascos para vísceras, porta objetos, tubos de ensaio.
Meios de reprodução gráfica:
Equipamento fotográfico de vídeo.

SIGNOS DE IDENTIFICAÇÃO
Identificação visual
Efeitos pessoal
Características físicas
Exame antropológico
Impressão digital
Identificação genética

LUGAR QUE SE REALIZA
Autópsia clínica: em hospital
Autópsia médico legal: em IML

PESSOAL QUE REALIZA
Autópsia clínica: anatomopatologia, médico do morto e equipe autorizada.
Autópsia médico legal: médico legal e forense.

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