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Mostrando postagens de 2019

Pós-parto: Puerpério.

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Período compreendido desde o nascimento do neonato e o alumbramento até o restabelecimento fisiológico de um estado não gravídico. Ainda que todo os sistemas do organismo tenham retornado ao estado basal prévio a gestação, se considera período pós-parto em até um ano após o nascimento. Classificação: Imediato: primeiras 24h pós-parto. Mediato: 2º dia ao 10º dia. Tardio: 11º dia ao 45º dia. Remoto: depois do 46º dia. Alterações anatômicas e fisiológicas normais no pós-parto: Tremores, arrepios e rigidez se observam em 25% a 50%, começam do 1-60 min após o nascimento. Involução uterina, o útero se contrai após o nascimento, diminuindo 1000g após o parto e 60g da 6ª a 8ª semanas posterior. Lóquios fisiológicos dura de 3 a 4 semanas, se caracteriza pela perda de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período puerperal. Tipos de lóquios: Lóquios rubra: de 3 a 4 dia pós-parto, cor avermelhada-sanguínea, resto de tecido e deciduais.   Lóquios serosangu

Importância da consulta de puericultura

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A puericultura consiste em consultas regulares ao pediatra que tem como finalidade a supervisão do crescimento, desenvolvimento e atuação do pediatra em eventuais situações. Na consulta de puericultura o pediatra tem que ver a crianças de forma global; não se ater somente à queixa da mãe; e o exame físico deve ser o mais completo possível.

Dores abdominais segundo sua localização

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Pré-natal: Definição, Objetivos e Importância.

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Definição: Serie de entrevistas ou visitas programadas da paciente gravida com um integrante da equipe de saúde, com objetivo de observar a evolução da gravidez e obter uma adequada preparação para o parto e para o recém-nascido.

Hipertensão arterial na gestação

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Os distúrbios hipertensivos da gravidez são uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade materna, fetal e neonatal, tanto em países desenvolvidos quanto em países subdesenvolvidos. Uma análise sistemática da OMS das causas de morte materna mostrou que os distúrbios hipertensivos são uma das principais causas de morte materna nos países em desenvolvimento, especialmente na África, na América Latina e no Caribe. Os países em desenvolvimento continuam experimentando taxas comparativamente mais altas de mortes maternas e perinatais de gestações complicadas devido à hipertensão, como resultado da má utilização dos serviços de atenção pré-natal e obstetrícia, bem como apresentação tardia a unidades especializadas para atendimento de emergência.

Caso clinico #17

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 25 anos, em uso de fluoxetina 40mg ao dia há 16 meses devido a transtorno de ansiedade generalizada leve, documentado em prontuário, procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) porque acabou de descobrir que está grávida e deseja iniciar o pré-natal. Diz que a ansiedade está bem melhor há quase 1 ano e que não sente mais os sintomas que eram comuns quando começou o tratamento. Relata ter muito medo de que algo ruim aconteça com o bebê, pois sabe que o uso de alguns medicamentos pode prejudicar o desenvolvimento do feto e gostaria de saber se o uso de fluoxetina é seguro. Diante dessa situação, a conduta indicada é: A) trocar o uso de fluoxetina pelo de amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, para maior segurança do feto e da mãe durante a gestação B) suspender gradualmente o uso de fluoxetina e substituí-la por benzodiazepínico, dado o menor risco de efeitos colaterais destes sobre o feto C) aumentar a dose de fluoxetina, já que essa substância não ap

Caso clinico #16

INEP- Revalida 2017 Uma mulher com 30 anos de idade, primigesta, com gestação a termo, internada em um hospital, apresenta pré-eclâmpsia com sinais de sofrimento fetal, tendo-se optado por interrupção da gestação. Em seu prontuário, registra-se que, no 2º trimestre da gestação, a paciente havia apresentado dosagens de TSH = 5,0µU/L (valor de referência: 0,3 a 4,0µU/L) e de T4 livre = 0,7ng/L (valor de referência: 0,9 a 1,7ng/L), tendo sido aumentada a dose da levotiroxina que a paciente usava algum tempo antes de iniciada a gravidez, de 50µg para 100µg. No puerpério imediato, ainda durante a sua internação hospitalar, qual deve ser a indicação adequada para a paciente quanto à dose diária de levotiroxina? A) manter a dose de 100µg até o 28º dia de puerpério B) retornar o uso regular para a dose pré-gestacional de 50µg C) aumentar para 125µg e manter durante o período de lactação D) suspender o uso dessa medicação e avaliar, em 40 dias, a necessidade de reintroduzir o medicamento

Caso clinico #15

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 45 anos comparece ao ambulatório de Ginecologia com queixas de aumento do volume abdominal e irregularidade menstrual. Realiza ultrassonografia transvaginal que evidencia, no ovário direito, imagem anecoica, arredondada, com paredes finas, contornos regulares, limites bem definidos e septações grosseiras em seu interior, medindo 14x12cm em seus maiores diâmetros. Nesse caso, a conduta adequada é: A) iniciar tratamento clínico com anticoncepcional combinado e controle trimestral com ultrassonografia B) realizar marcadores tumorais e proceder a laparotomia com exame de congelação no intraoperatório C) acompanhar de forma expectante e reavaliar resultado de ultrassonografia após 2 meses D) realizar punção e drenagem do cisto, guiadas por ultrassonografia

Caso clinico #14

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 32 anos, no 5º dia de puerpério de parto normal, retorna à maternidade com queixa de dor intensa na panturrilha esquerda. Nega febre, e, ao exame físico, observam-se: varizes em membros inferiores bilateralmente, panturrilha esquerda empastada com edema e aumento da temperatura local. Diante desse quadro, a conduta adequada é recomendar: A) internação, repouso no leito, manutenção dos membros inferiores elevados e calor local B) internação, repouso no leito, realização de exame de ultrassonografia com Doppler e terapia anticoagulante C) repouso no domicílio, uso de meia elástica e orientação para retorno, caso não haja melhora em 2 dias D) repouso no domicílio, tratamento com anti-inflamatórios não hormonais e controle semanal com resultados de hemograma e coagulograma

Caso clinico #13

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 27 anos comparece à Unidade Básica de Saúde para apresentar resultado de seu primeiro exame preventivo, cujo laudo citopatológico do colo uterino demonstra “células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas”. Para o caso descrito, a conduta médica adequada, de acordo com as Diretrizes do Ministério da Saúde, é: A) encaminhar a paciente para imediata colposcopia B) encaminhar a paciente para exérese da zona de transformação C) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em um ano D) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em 6 meses

Caso clinico #12

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 25 anos, provinda da região Nordeste do Brasil, na 16ª semana de sua 1ª gestação, é atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) para a realização de pré-natal, referindo discreto exantema com prurido há 2 dias, acompanhado de um episódio de febre de 38°C, além de poliartralgia discreta. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar = 37,8°C, hiperemia conjuntival, frequência respiratória = 18irpm, frequência cardíaca = 80bpm, com exantema difuso discreto. Realizada a prova do laço, o resultado mostra-se negativo. Não se constataram visceromegalias e outros sinais ou achados ao exame físico. Considerando a hipótese provável de infecção viral e realizada a Notificação Compulsória da suspeita clínica de infecção por zika vírus e dengue, a conduta médica indicada é: A) solicitar à paciente o retorno diário à UBS, com monitoramento domiciliar da temperatura, para acompanhar evolução clínica e laboratorial com realização de hemograma completo e funções hepá

Caso clinico #11

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 26 anos, Gesta 3 Para 1 Aborto 1, no curso de 39 semanas e 2 dias de gestação, e diagnóstico de diabetes gestacional, é admitida para acompanhamento do trabalho de parto. No exame inicial, apresenta colo dilatado para 5cm, bolsa rota e apresentação cefálica no plano -1 de DeLee. Evolui bem e em 4 horas atinge a dilatação completa. Na assistência ao 2º período do parto, após o desprendimento do polo cefálico, constata-se dificuldade para liberação do ombro do nascituro. Nesse caso, como manobra a ser imediatamente realizada, deve-se: A) rodar o polo cefálico do nascituro para OP ou OS, flexioná-lo e impulsioná-lo para refazer o caminho do canal de parto B) empurrar o ombro anterior do feto em direção ao tórax fetal, reduzindo o diâmetro bisacromial e liberando o ombro anterior encravado C) hiperfletir e abduzir as coxas da parturiente sobre o abdome e, simultaneamente, exercer pressão suprapúbica D) colocar a mão atrás do ombro posterior do f

Caso clinico #10

INEP- Revalida 2017 Uma secundigesta de 35 anos, parto vaginal há 2 anos, sem intercorrências, é atendida em sua 1ª consulta pré-natal na 12ª semana de gestação. Apresenta classificação sanguínea “O” Rh negativo, e a tipagem do marido é “B” Rh positivo. A paciente não lembra se fez uso de imunoglobulina anti-Rh no parto anterior. Nesse caso, a conduta correta é: A) dar seguimento mensal ao pré-natal da paciente, com teste de Coombs indireto até a 28ª semana de gestação e, se o teste permanecer negativo, administrar imunoglobulina anti-Rh na paciente B) dar seguimento mensal ao pré-natal da paciente, com teste de Coombs indireto até a 28ª semana de gestação e, sendo o resultado positivo maior que 1:16, administrar imunoglobulina anti-Rh na paciente C) solicitar teste de Coombs indireto se o 1º filho for Rh negativo e, sendo o resultado negativo, administrar imunoglobulina anti-Rh na paciente D) solicitar teste de Coombs indireto se o 1º filho for Rh positivo e, sendo o resultado positiv

Caso clinico #9

INEP- Revalida 2017 Uma primigesta de 15 anos procura o pronto-socorro com queixas de sangramento vaginal e dor no baixo-ventre há 12 horas. Relata ter descoberto a gravidez há 15 dias, com atraso menstrual de 10 semanas, e se diz bastante apreensiva com o fato de seus pais descobrirem que ela tem vida sexual ativa. Informa, ainda, ter procurado ajuda para interromper a gestação e tomado alguns comprimidos fornecidos por uma amiga. Ao exame, mostra-se em bom estado geral, afebril, hipocorada (+/4+), com PA = 110x60mmHg. Ao exame ginecológico, o médico constata a presença de pequena quantidade de sangue coagulado em fundo de saco vaginal, sem saída ativa de sangue pelo orifício do colo uterino; colo amolecido, com orifício externo entreaberto e orifício interno fechado; útero aumentado de volume compatível com 10 a 12 semanas de gestação. Nesse caso, o diagnóstico correto é: A) ameaça de abortamento B) abortamento inevitável C) abortamento incompleto D) abortamento infectado

Caso clinico #8

INEP- Revalida 2017 Uma mulher de 34 anos, gesta 3, para 2, cesáreas 2, com idade gestacional de 37 semanas e diagnóstico de placenta prévia centroparcial, chega à maternidade com queixa de sangramento vaginal vermelho-vivo, em moderada quantidade. Ao exame físico, apresenta PA = 110x70mmHg, FC = 80bpm, batimentos cardiofetais = 132bpm e dinâmica uterina de 2 contrações de 30 segundos em 10 minutos de observação. Nesse caso, a principal complicação e o exame indicado são: A. coagulopatia; coagulograma B. prematuridade, amnioscopia C. acretismo placentário; ultrassonografia com Doppler D. deslocamento prematuro de placenta; ultrassonografia do ventre

ACRETISMO PLACENTÁRIO

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O Acretismo placentário ou placenta acreta, é a inserção anormal de parte ou de toda a placenta, com ausência total ou parcial do decídua basal e anormalidade da caduca uterina com invasão das vilosidades coriônicas no miométrio.