Caso clinico #11

INEP- Revalida 2017

Uma mulher de 26 anos, Gesta 3 Para 1 Aborto 1, no curso de 39 semanas e 2 dias de gestação, e diagnóstico de diabetes gestacional, é admitida para acompanhamento do trabalho de parto. No exame inicial, apresenta colo dilatado para 5cm, bolsa rota e apresentação cefálica no plano -1 de DeLee. Evolui bem e em 4 horas atinge a dilatação completa. Na assistência ao 2º período do parto, após o desprendimento do polo cefálico, constata-se dificuldade para liberação do ombro do nascituro. Nesse caso, como manobra a ser imediatamente realizada, deve-se:

A) rodar o polo cefálico do nascituro para OP ou OS, flexioná-lo e impulsioná-lo para refazer o caminho do canal de parto

B) empurrar o ombro anterior do feto em direção ao tórax fetal, reduzindo o diâmetro bisacromial e liberando o ombro anterior encravado

C) hiperfletir e abduzir as coxas da parturiente sobre o abdome e, simultaneamente, exercer pressão suprapúbica

D) colocar a mão atrás do ombro posterior do feto e rodá-lo progressivamente a 180°, de maneira similar ao movimento de um saca-rolha, de modo a desencravar o ombro anterior




Resposta: 👉 C) hiperfletir e abduzir as coxas da parturiente sobre o abdome e, simultaneamente, exercer pressão suprapúbica 👈

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