Caso clinico #12

INEP- Revalida 2017


Uma mulher de 25 anos, provinda da região Nordeste do Brasil, na 16ª semana de sua 1ª gestação, é atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) para a realização de pré-natal, referindo discreto exantema com prurido há 2 dias, acompanhado de um episódio de febre de 38°C, além de poliartralgia discreta. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar = 37,8°C, hiperemia conjuntival, frequência respiratória = 18irpm, frequência cardíaca = 80bpm, com exantema difuso discreto. Realizada a prova do laço, o resultado mostra-se negativo. Não se constataram visceromegalias e outros sinais ou achados ao exame físico.
Considerando a hipótese provável de infecção viral e realizada a Notificação Compulsória da suspeita clínica de infecção por zika vírus e dengue, a conduta médica indicada é:

A) solicitar à paciente o retorno diário à UBS, com monitoramento domiciliar da temperatura, para acompanhar evolução clínica e laboratorial com realização de hemograma completo e funções hepática e renal sequenciais

B) solicitar imediatamente pesquisa para infecção por zika vírus (por RT-PCR) e dengue (por NS- 1), além de recomendar à paciente a adoção de medidas de proteção pessoal e familiar para minimizar a exposição ao vetor

C) encaminhar a paciente ao serviço de saúde de referência para gestão de alto risco, sugerindo investigação das hipóteses de infecção por zika vírus ou de dengue e solicitar exame ultrassonográfico obstétrico

D) solicitar avaliação complementar e sequencial de plaquetas em Unidade de Pronto Atendimento e sorologia para infecção por zika vírus no 6º dia dos sintomas, orientando a paciente acerca dos sinais de alerta



Resposta: 👉 B) solicitar imediatamente pesquisa para infecção por zika vírus (por RT-PCR) e dengue (por NS- 1), além de recomendar à paciente a adoção de medidas de proteção pessoal e familiar para minimizar a exposição ao vetor 👈

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